Cães e gatos sentem frio? Saiba como protegê-los nas baixas temperaturas
Cães e gatos sentem frio?
Saiba como protegê-los nas baixas temperaturas
Assim como nós os pets sentem frio e são capazes de apresentar sinais de desconforto. Alterações no comportamento como dormir mais do que o normal, letargia, deitar em formato de “bola” e até chorar, resmungar e latir, são fortes indícios de que estão chamando a atenção para o problema. Já os gatos, costumam ficar com pelos eriçados enquanto dormem encolhidos e apresentam as pontinhas das orelhas, rabinho e focinho gelados.
Agora que sabemos reconhecer quando eles passam frio, como podemos fazer para
melhorar as condições e mantê-los mais aquecidos, livres de doenças? Confira algumas dicas do Hospital Veterinário Lovely Dog:
Atenção redobrada com os magrinhos e com menos pelos – os mais magrinhos e com pelagem curta sofrem mais com as baixas temperaturas do que aqueles que possuem uma camada de gordura a mais e são mais peludos. Nesse caso, um veterinário poderá avaliar melhor a condição do pet, mas você pode se adiantar e observar a espessura da camada, “pinçando” com os dedos na altura do lombo. Quanto mais fina, mais generosa tem que ser as porções em cada refeição, que pode ser até três vezes ao dia.
Local de dormir -se possível, coloque-os para dormir dentro de casa. Os filhotes (de 10 a 15 meses) e os mais velhos (a partir dos sete anos, dependendo do porte) têm mais dificuldades de resistirem ao frio.
Para aqueles que precisam ficar na rua, como cães de guarda e os comunitários, providencie um abrigo, uma casinha, colocados estrategicamente no sentido oposto às correntes de vento, chuva e geada. Forre a casinha com um tapete, almofada e panos. Um saco de ração grande, aberto também é mais uma alternativa para fechar as frestas do local, para reduzir o frio. A intenção também vale para gatos em situação de rua e os que tiverem uma família. Abuse nas tocas de panos e caixas.
Cobertores, panos, toalhas e roupas devem ser usados, independente da situação. O objetivo é que tenham um abrigo seco e quente.
Obs: Os gatinhos costumam procurar abrigo nos motores dos carros. Então antes de dar a partida, dê umas batidinhas no capô para que tenham tempo de sair.
Banhos – durante o inverno os banhos devem ser reduzidos e de preferência que sejam em uma petshop para que saiam devidamente secos.
De forma alguma dê banho com água fria e se ele entrar no mar certifique-se de secá-lo bem entre os pelos. A humidade pode causar problemas de pele, bem como gripe e até pneumonia.
Vacine seu pet contra gripe – a vacinação contribuiu para a saúde do seu pet. Ela evita sintomas como secreções nasais, tosses, espirros, febre, infecções respiratórias, típicos da gripe e pneumonia.
Doenças de inverno – as mais comuns são gripe e pneumonia, cuja transmissão acontece por meio dos potes de ração, água e contato físico.
No caso dos cães, a traqueobronquite infecciosa, também chamada de gripe canina, é
altamente contagiosa. Nos gatos, da mesma forma, a rinotraqueíte e calicivirose, doenças relacionadas ao trato respiratório, também são transmissíveis.
Diante de qualquer sintoma é preciso procurar um médico veterinário para avaliar o quadro de saúde do pet e indicar o melhor tratamento.
Qualquer sintoma, se não tratado, pode evoluir para casos mais graves e levar o animal a óbito.
Dr. João Gustavo P de Souza CRMV 2456/SC é médico veterinário no Hospital Lovely Dog. Especializado em dermatologia, clínica e cirúrgica geral e diagnóstico de imagem de pequenos animais.